terça-feira, 31 de março de 2009

Aos Pés do Mestre


Requisitos para o Caminho:

Discriminação

"Não deve ser difícil escolher entre o certo e o errado, pois os que desejam seguir o Mestre já decidiram assumir o certo a todo custo. Mas o corpo e o homem são duas coisas diferentes, e a vontade do homem nem sempre é a vontade do corpo. Quando teu corpo quer alguma coisa, pára e pensa se realmente és tu quem a quer. Pois tu és Deus, e tu queres apenas o que Deus quer; mas deves mergulhar fundo dentro de ti mesmo para encontrar o Deus interior, e ouvir Sua voz, que é a tua voz. Não tomes teus corpos como se fossem tu mesmo - nem o corpo físico, nem o astral, nem o mental. Cada um deles pretenderá ser o Eu, a fim de obter o que quer. Mas tu deves conhecê-los todos, e saber-te mestre de todos eles.
Quando há trabalho a ser feito, o corpo físico quer descansar, sair para caminhar, comer e beber; e o homem que não sabe diz a si mesmo: "Quero fazer estas coisas, e devo fazê-las". Mas o homem que sabe diz: "Este que deseja não é eu, e deve esperar um pouco". Muitas vezes, quando há oportunidade de ajudar alguém, o corpo sente: "Será muito incômodo para mim; que outro o faça". Mas o homem responde ao seu corpo: "Tu não vais me impedir de fazer uma boa obra".
O corpo é teu animal - o cavalo em que montas. Portanto, deves tratá-lo bem, e cuidar bem dele; não deves extenuá-lo, deves alimentá-lo adequadamente, apenas com comida e bebida puras, e mantê-lo sempre meticulosamente limpo, livre até mesmo da mais diminuta partícula de sujidade. Pois sem um corpo perfeitamente limpo e saudável não podes fazer o árduo trabalho de preparação, não podes suportar sua tensão contínua. Mas deve ser sempre tu quem controle o corpo, e não que ele te controle.
O corpo astral tem os seus desejos - dúzias deles; ele quer que sintas fome, digas palavras ásperas, sintas ciúme, ambiciones dinheiro, invejes as posses alheias, cedas à depressão. Ele quer todas estas coisas, e muitas outras, não porque deseje prejudicar-te, mas porque aprecia vibrações violentas, e aprecia variá-las constantemente. Mas tu não queres nenhuma destas coisas, e portanto deves discriminar entre as tuas vontades e as do teu corpo.
Teu corpo mental quer pensar em si mesmo como orgulhosamente separado, quer pensar muito em si mesmo e pouco nos outros. Mesmo quando tiveres te retirado das coisas do mundo, ele ainda tenta calcular para si mesmo, fazendo-te pensar em teu próprio progresso, em vez de pensares na obra do Mestre e na ajuda aos outros. Quando meditares, ele tentará fazer com que penses nas muitas coisas que ele quer, em vez de na única coisa que tu queres. Tu não és esta mente, mas ela é tua para teu uso; assim, novamente é necessária a discriminação. Deves vigiar sem trégua, ou falharás."

(Aos Pés do Mestre) J. Krishnamurti

Saudações

O Viajante

sábado, 28 de março de 2009

Minha casa meu castelo



Termos como: “a casa de um homem é o seu castelo” ou “eu conheço muito bem os cantos à casa” dão uma ideia de intimidade e segurança que todos sentimos quando falamos da nossa casa em comparação com a “selva” lá fora.
È precisamente esta aparente segurança que nos leva a afrouxar e vigilância e de repente o que era o “paraiso na terra” passa a ser o “inferno”.
Os acidentes domésticos são muito comuns, e mesmo com todo o cuidado, há objectos e situações que representam risco e podem provocar acidentes.
Um tapete que não está devidamente assente com protecção antiderrapante, uma gaveta da cómoda aberta, a porta de um armário, um fio do telefone solto, soleiras das portas não niveladas com o chão e até a falta de iluminação, podem provocar quedas e traumatismos com consequências muito graves.
Mas para além dos riscos colocados pelos objectos existem tambem os que resultam das nossas atitudes pouco cautelosas : andar sobre pisos molhados, húmidos ou encerados, andar de meias ou usar chinelos e sapatos mal apertados, estar em pé em cima de um banco ou cadeira a fazer limpezas ou reparações e mexar em equipamentos electricos com as mão húmidas.
Quatro pessoas morrem diariamente em Portugal vítimas de acidentes domésticos e de lazer, que obrigam ainda ao tratamento hospitalar de 1.665 portugueses por dia, segundo um estudo promovido pela União Europeia (UE).
Oito em cada dez acidentes acontecem em casa, na escola e durante os momentos de lazer e desportivos. Nas habitações, as casas-de-banho, as escadas e a cozinha foram consideradas as zonas mais perigosas.
Pensado nisto ocorreu-me fazer alguns posts com o titulo “Minha casa meu castelo”, sobre a segurança na nossa casa para dar uma ajuda a que no próximo estudo comunitário o número de vitimais mortais portuguesas se reduza bastante.
Irei falar em abstracto dos riscos e das eventuais atitudes de prevenção, não me dirigindo especificamente a qualquer escalão étário. Mais tarde irei colocar alguns posts dirigidos à segurança das crianças, idosos e pessoas com deficiência.

Saudações

O viajante

"Gnōthi seauton"



"Não importa a razão que defendes, certamente será tão importante como a da pessoa que difere de ti"


Foi mesmo a semana do Imperador os “embates” (no bom sentido e sempre apreciados) com a Ido Mind lado a lado com alguns problemas familiares, levaram a que eu sentisse necessidade de me retirar durante uns dias e porque não me considero o dono da verdade, questionar-me sobre alguns dos principios que me orientam .
Ajudado pelas técnicas de meditação que tenho absorvido através das minhas amigas bloggers Salamandra e Shin Tau procurei ligar-me ao Uno e estar receptivo às respostas que todos os seres de luz me quisessem enviar.
A meio da semana dei de caras com o texto “pegadas na areia” que para quem ainda não conhece conta que o Mestre mostrava ao seu discipulo a sua vida como uma caminhada numa praia. Essa caminhada mostrava quase sempre dois pares de pegadas que simbolizavam que o Mestre tinha acompanhado sempre o seu discipulo ao longo da caminhada. Mas um coisa perturbou o discipulo, nos momentos mais dificeis da sua vida havia apenas um par de pegadas na areia e ele então questionou o seu Mestre sobre o porquê dele o ter abandonado precisamente quando mais necessitava dele, ao que este respondeu que não o tinha abandonado e que a razão da existência de apenas um par de pegadas devia-se ao facto de nesses monentos dificeis o Mestre o ter levado ao colo.
Depois cruzei-me com dois textos lindissismos: a "Meditação sobre o Imperador" da Shin Tau e "Uma reflexão sobre o Tarot dos anjos sobre a flexibilidade" da Salamandra que me deram todas as respostas.
Eu tenho consciência que muitas vezes optamos por seguir pelo caminho mais fácil em vez de seguirmos pelo caminho certo, acredito que existem pessoas que gostariam mas não conseguem fazer essa mudança, condicionadas por limitações que muitas delas nem se apercebem. Também acredito que existem outras pessoas que optaram conscientemente por seguir outro caminho e não querem mudar.
Eu sei que é mais fácil fazer o papel da vítima em vez de viver a vida agradecendo tudo de bom que ela nos ensina. Mas também sei que é mais fácil desistir, dizer que não há solução e abandonar, em vez de acreditarmos que nos outos tambem existe um lado bom que podemos trazer à superfície.
Como eu acredito num Deus do amor, do perdão e da segunda oportunidade não posso ser outra coisa que não seja um instrumento da sua paz, para que onde haja ódio que eu reponha o amor, onde haja discórdia que eu leve a união, onde haja dúvidas que eu leve a fé, onde haja erros que eu leve verdade, onde haja ofensa que eu leve perdão, onde houver desespero que eu leve esperança , onde haja tristeza que eu leve alegria, onde haja trevas que eu leve a luz. Que eu procure mais consolar do que ser consolado, amar do que ser amado, compreender do que ser compreendido, pois é dando que se recebe é perdoando que se é perdoado e é morrendo que se vive.

Saudações

O Viajante

sexta-feira, 20 de março de 2009

O direito à esperança



Quem desconhece a história está condenado a repeti-la. (Bertold Brecht)

Está máxima devia estar escrita em letras bem gordas em todos os gabinetes dos políticos deste país.
Não digo isto para falar na crise ou no mau trabalho do governo, digo porque cada vez me alarma mais o crescente desinteresse e até quase desprezo que os cidadãos sentem pelos que (não) elegem. Eu digo, não elegem porque como se pode comprovar a cada acto eleitoral a abstenção é a grande vencedora das eleições.
Passamos da ditadura do partido único para a ditadura dos partidos. Demoramos mais de vinte anos após 25 de Abril para que os partidos com acento parlamentar aceitassem que grupos de cidadãos fora dos partidos pudessem concorrer às autárquicas. Mas a legislação é tão restritiva que é como se essa hipótese não existisse.
Os partidos de governo PS e PSD há muito que refugiados num pragmatismo neo-liberal perderam a sua matriz ideológica confundindo-se e confundindo os eleitores.
Alternam no poder não porque têm ideias para mudar mas porque de tempos a tempos um cai de podre.
Não se preocupam com abstenção porque mesmo que apenas um terço dos portugueses lhes dêem maioria absoluta, eles sentem-se no direito de governar o país como o Salazar fazia, sem dar ouvidos a ninguém, mas muito menos poupados.
Voltando à frase com que comecei, achava melhor que os dirigentes dos partidos, estudassem um pouco de história para perceber como e porquê surgiu o movimento de 28 de Maio de 1926, ou será o autismo uma doença típica dos políticos provocada pela exposição ao poder?
A globalização como tigre de papel que era caiu com a crise económica, na França, nos Estados Unidos, na Inglaterra até na nossa vizinha Espanha a palavra de ordem é consuma produtos nacionais. Isto quer dizer que as medidas proteccionistas estão a chegar portanto o “guarda-chuva” comunitário que nos salvou até agora pode ter os seus dias contados.
A continuarem com esta atitude de manterem o poder a qualquer custo sem se preocuparem em aferir das necessidades dos seus eleitores, ou resolver os reais probleamas nacioanis, alimentando clientelas que se servem do país em vez de servirem o país, os partidos ditos democráticos estão a cavar a sua sepultura e não tarda chegarão os salvadores da pátria, defensores da lei e dos bons costumes, aliás já há muita gente a clamar por eles.
Caros governantes, eu sei que vocês têm um pé-de-meia nas ilhas Caimão ou numa offshore qualquer, mas nós não temos e vamos ter de ficar por cá.
Saudações
O Viajante

quinta-feira, 19 de março de 2009

Calem-me esse ruído




Mais um dia de trabalho que acabava. Tinha sido um dia complicado com muitas solicitações e aquela pequena dor de cabeça não tinha ajudado muito. Tinha tomado um analgésico mas ela continuou imperturbável sem que nada a fizesse demover. Enquanto estes pensamentos a assaltavam num gesto mecânico desligou o seu computador e talvez porque o seu cérebro estivesse estimulado pela dor, pela primeira vez ouviu o silêncio, e apercebeu-se quão barulhenta era a pequena ventoinha do seu computador.
O ruído de facto afecta o aparelho auditivo mas também o sistema nervoso central. Ruídos intensos e permanentes podem causar vários distúrbios, alterando significativamente o humor e a capacidade de concentração nas tarefas que pretendemos realizar, interfere com o metabolismo de todo o organismo com riscos de distúrbios cardiovasculares e pode afectar o nosso ouvido causando surdez.
Até agora as preocupações dos especialistas em saúde do trabalho, estiveram orientadas para esse tipo de som alto (acima dos 500Hz). Para obstar a essa situação foram criados equipamentos de protecção da audição, para quem tem de trabalhar em ambientes de elevado ruído.
Mas o problema da Maria era outro, o causador da sua dor de cabeça era um som baixo que foi martelando o seu cérebro devagarinho ao longo de várias horas e a dor de cabeça foi o resultado disso.
A Maria não sabia mas tinha estabelecido contacto com um dos primeiros sinais da doença que resulta da exposição prolongada aos ruídos de baixa frequência, a Doença Vibro-Acustica (DVA).
Estudos realizados recentemente dizem-nos que existem sérias razões para nos preocuparmos com estes ruídos de baixa frequência (abaixo dos 500 hertz). Apesar do ouvido notar a maior parte dos ruídos com frequências abaixo daquele intervalo, são sons que não parecem incomodar-nos por aí além. Mas todo o nosso corpo parece reagir à agressão provocada pela exposição prolongada, provocando alterações celulares importantes, podendo inclusive desencadear alguns tipos de cancro.
Auto estradas, instalações fabris, os transportes públicos, os nossos automoveis, ou em casa, os frigoríficos, desumidificadores, computadores ou até lâmpadas florescentes são fontes de produção de ruídos de baixa frequência.
Ao contrário dos ruídos de alta frequência que se reduzem se colocarmos uma antepara ou se aumentarmos a distância à fonte, os ruídos de baixa frequência mantêm-se nas duas situações.
Dizem os especialistas que o mais eficaz será reduzir ou até eliminar o ruído pelo isolamento da fonte o que por vezes é caro ou tecnicamente muito complicado. Para já a nossa preocupação deve passar por diminuirmos os tempos de exposição a este tipo de ruídos.


Saudações

O Viajante

terça-feira, 17 de março de 2009

Directo do coração




Como estamos sobre a influência da lua eu vou aproveitar dizer aos que se dizem frontais que nem sempre a frontalidade resolve as coisas, aos que se dizem sinceros que nem sempre a sinceridade resolve as coisas aos que se dizem leais que nem sempre a lealdade resolve as coisas, aos que se dizem honestos que nem sempre a honestidade resolve as coisas.
Se somos frontais temos de ser contrutivos, se somos sinceros temos que ser sensíveis, se somos leais temos de ser amigos, se somos honestos temos de ser compassivos.
Muitas vezes determinados traços da personalidade que usamos como bandeiras (porque são politicamente correctos) servem para mascarar as inseguranças, as fraquezas e algumas ideias perversas que escondemos bem fundo, num recanto obscuro da nossa alma Quando somos directos e não construimos, humilhamos os outros, quando somos sinceros mas não somos sensiveis magoamos os outros, quando somos leais e não somos amigos abandonamos os outros, quando somos honestos mas sem compaixão não amamos os outros.
Vamos limpar a alma e afogar as inseguranças e frustrações num mar de compreensão, carinho e amor pelos outros.
Como seres completos e não compartimentaveis que somos, temos de conjugar os nossos traços de personalidade com os sentimentos que os valorizam e lhes mudam a cor, para podermos até dizer sem ser paradoxal tenho orgulho de ser humilde.


Saudações


O Viajante

segunda-feira, 16 de março de 2009

A segurança começa em nós VI


Hoje gostaria de falar sobre algumas medidas que poderemos tomar em nossa casa para que em situação de sismo as nossas possibilidades de sobrevivência aumentem.

Existe, como para todas as situações uma fase de planeamento a que eu vou chamar o antes.

Assim no antes vamos olhar para a nossa casa e vamos fazer o seguinte:
- Libertar as saídas e os corredores de móveis e outros objectos.- Fixar à parede as estantes ou móveis pesados, e outras peças decorativas
- Colocar os objectos mais pesados nas prateleiras mais baixas das estantes.
- Não localizar as camas perto de janelas ou debaixo de candeeiros. Cuidado com as imagens e quadros que colocamos na parede sobre a cabeceira da cama
- Dar instruções a toda a família sobre o que devem fazer nomeadamente desligar a electricidade, a água e o gás.
- Identificar com toda a família os locais mais seguros da casa, vãos de portas, de preferência em paredes mestras, cantos das divisões ou debaixo de mesas, camas ou outras superfícies resistentes
- Identificar também os locais mais perigosos, junto a janelas, próximo de espelhos ou chaminés, o centro das divisões e os elevadores
- Prepare e tenha sempre à mão um Kit de emergência constituído pelo menos por uma lanterna, rádio portátil, reserva de pilhas, estojo de primeiros socorros, medicamentos que sejam necessários e um extintor.
- Tenha sempre armazenados água e alimentos para 2 ou 3 dias, nomeadamente enlatados e bolachas.
- Não se esqueça que este Kit de emergência tem equipamentos que precisam de ser verificados de tempos a tempos como é o caso do extintor, do rádio ou da lanterna e outros que precisão de ser substituídos como é o caso do material de primeiros socorros, dos alimentos e da água.

Depois do planeamento passamos ao acontecimento ou seja ao durante. Se o sismo acontecer:

- A primeira atitude será manter a calma e procurar um dos locais mais seguros, ajoelhe-se e proteja a cabeça e os olhos com as mãos- Se estiver num bloco de apartamentos, não se precipite para as saídas, as escadas podem ficar congestionadas, mas se o fizer nunca utilize os elevadores

Acabou os sismo e passamos à fase do depois. Quais são as medidas urgentes a tomar:
- Conte com a existência de possíveis réplicas
- Não acenda fósforos nem isqueiros, pois pode haver fugas de gás
- Corte imediatamente o gás, a electricidade e a água.
- Observe se a sua casa sofreu danos graves. Saia imediatamente se não for segura. Nunca utilize os elevadores
- Vista calças, camisas de mangas compridas e calce sapatos fortes para evitar ferimentos- Cuidado com vidros partidos ou cabos de electricidade.
- Não toque em objectos metálicos que estejam em contacto com fios eléctricos
- Se houver pequenos incêndios extinga-os
- Limpe urgentemente derrames de tintas, pesticidas e outros materiais perigosos e inflamáveis
- Afaste-se das praias. Depois de um sismo pode produzir-se um tsunami (onda gigante)
- Solte os animais, eles tratam de si próprios
- Se houver feridos, ajude-os, se souber. Mas cuidado, não trate de remover feridos com fracturas, a não ser que haja perigo de incêndio, inundação ou derrocada.
- Ligue o rádio e fique atento às recomendações difundidas pela protecção civil.


Saudações


O Viajante

domingo, 15 de março de 2009

Bombeiros adivinhos


Estava um dia quente de Verão e depois de algumas horas a combater um pequeno incêndio florestal nos limites do conselho dirigíamo-nos para o quartel para um merecido descanso.
Já na estrada nacional demos conta que grandes rolos de fumo se elevavam junto a uns pinhais do lado oposto.
Informamos a central de comunicações que íamos para o local e confirmamos quando lá chegamos a existência de outro incêndio.
Entretanto um homem com ar de camponês pára a sua carrinha de caixa aberta e entra em passo acelerado dentro do quartel:
- Ó senhor! Ó senhor! E para dizer que há um fogo numas” propredades” minhas pertinho dos Casais Brancos.
Para o acalmar o quarteleiro de serviço disse-lhe:
- Não fique preocupado que os bombeiros já foram para lá.
Com um ar de quem estava perante um facto quase do outro mundo, o homem esbugalhou os olhos, o seu rosto fez uma careta de espanto e repetiu baixinho, talvez com medo de acordar as forças do mundo dos espíritos:
- Já foram “per” lá
É, de facto nós fomos muito rápidos, quem sabe tínhamos capacidades premonitórias, julgou ele claro.
saudações
O Viajante


sábado, 14 de março de 2009

Os Mestres




A minha terra sempre foi uma terra de pescadores e durante muitos anos teve uma frota enorme de traineiras que se dedicavam à pesca da sardinha. A arte do cerco utilizada nessa pesca implicava a utilização de redes de dimensão apreciável que com o tempo vieram a aumentar, levando consequentemente ao aumento do número de tripulantes necessários para a puxar para dentro da embarcação.
A Gestão das tarefas a bordo bem como as decisões de pesca eram da responsabilidade de um homem apenas, o Mestre. As suas decisões representavam a diferença entre haver fartura ou escassez e alguns casos, poucos felizmente, entre a vida e a morte.
Portanto na minha terra Mestre era alguém diferente. Entre outros haviam o Mestre Horácio mecânico, o Mestre Malheiros construtor naval, o Mestre Gil, fundidor, o Mestre Saul, pescador (meu avô), Mestre Joaquim Rogério, construtor civil, e o Mestre Lúcio, barbeiro, onde o meu pai ia de tempos a tempos cortar o seu cabelo.
Estes Mestres tal como todos os outros não necessitam de frequentar escola ou ter diploma. Aprendem com os recursos que a vida lhes dá, temperados com a sua inteligência e uma especial visão das coisas que os rodeiam. Não precisam de correr porque o Caminho faz-se de pequenos passos, não têm de competir porque são únicos, têm de estar apenas atentos à razão primeira que lhes dá o estatuto, ensinar os outros.

“Quando o aluno está pronto o Mestre aparece.”

Saudações


O viajante

sexta-feira, 13 de março de 2009

Me pergunta vai!!


Quando resolvi fazer uns posts de “utilidade pública”, com o título “A segurança começa em nós”, foi com o objectivo de dar alguma informação que numa situação de emergência pudesse ser útil. Claro que eu gosto dos vossos comentários são uma forma de feed-back e de me sentir acompanhado, o que eu agradeço imenso.
Mas apesar de dar os procedimentos eu não aponto todas as situações nem dou soluções para todos os problemas.
Por isso eu gostaria que sempre que eu publique posts deste tipo(ou de outro qualquer), se tivessem alguma dúvida que quisessem ver esclarecida que a colocassem.
Embora eu goste da companhia e até dos elogios, mas sentir-me-ia muito mais bem sucedido.
Obrigado por me darem o prazer de ser meus amigos e me ajudarem a ser melhor no meu Caminho

Um abraço para vocês todos

O Viajante

quinta-feira, 12 de março de 2009

A segurança começa em nós V


Pois é, de facto este post já esteve publicado mas como não fui a tempo de cumprir os procedimentos, bum!! explodiu(estou a brincar claro).

A explosão é a mais perigosa forma de manifestação do fogo. Resulta da inflamação quase instantanea de uma mistura de um combustível (normalmente gás) com o ar, provocado por uma fonte de ignição, um fósforo, uma faísca de um equipamento eléctrico ou até de um interruptor.

Poderá não provocar um incêndio mas a onda de choque que resulta da explosão danifica edificios e mata os seus habitantes devido à destruição de orgãos internos como os pulmões ou o estomago.

Em nossas casas estas situações poderão resultar da avaria de fogões, aquecedores ou esquentadores, ou por não cumprirmos as normas de segurança.
Sempre que se aperceba do cheiro característico que denuncia a fuga de gás adopte os seguintes procedimentos de segurança:

1. Se o comando para desligar energia eléctrica estiver no exterior deverá ser desligado;
2. Feche as válvulas de segurança do contador ou na botija do gás;
3. Ventile a casa, abrindo portas e janelas ;
2. Não fume, não faça lume e apague quaisquer chamas;
3. Não provoque faíscas ou incandescência de qualquer material;
4. Se não puder desligar luz não accione interruptores. nem ligue ou desligue os aparelhos eléctricos;
6. Se a fuga for na garrafa remova-a para o exterior;
7. Se não conseguir parar a fuga saia para o exterior e chame, de imediato, os Bombeiros ou os técnicos especialistas em gás da sua área;
Saudações
O Viajante

terça-feira, 10 de março de 2009

A estrela que não era


No passado dia 4 de Março a amiga blogger Shin Tau explicou mais um dos arcanos do Tarot, a Estrela. Palavra puxa palavra, veio a baila a estrela que orientou os reis magos na sua busca por Jesus. No meu comentário lancei a desconfiança nas hostes quando disse que talvez a estrela não fosse uma estrela.
Para já teremos de afastar a hipotese de ser Sirius, porque ao que parece Jesus não terá nascido em Dezembro, mas em Março. Logo não foi no solesticio de Inverno mas antes no equinócio da Primavera. Naquela região os rebanhos não estavam nos campos durante o Inverno e como tal os pastores não poderiam ter sido avisados pelo anjo.
Depois Jesus não nasceu no ano zero porque o rei Herodes morreu no ano 4 antes da nossa era e de acordo com os relatos Jesus foi seu contemporaneo, pensa-se que teria nascido entre os anos 7 e 4 ac.
Quanto aos reis magos viriam com certeza da Mesopotamia, mais propriamente da Persia, actual Irão, e desde que viram a estrela tiveram de fazer uma longa viagem até à Palestina. Isso deve ter implicado que Jesus já tinha talvez mais de oito meses quando os reis magos o contactaram.
No que respeita à estrela as teorias são várias: Orígenes (183-254 d.C.). fala que o agora conhecido cometa Halley teria sido o astro visto pelos Magos, o que foi desmentido pelos chineses que calculam a passagem deste cometa 11 anos depois do nascimento de Jesus. O astrónomo dinamarquês Tycho-Brahe fala de uma supernova, uma estrela que explode aumentando extraordináriamente o seu brilho, e que segundo os calculos por ele efectuados um fenómeno deste tipo poderia ter acontecido no ano 5 ac o que daria alguma consistência a esta hipotese.

Contudo a estrela de Belém tem caracteristicas especiais aparece, desaparece, avança e recua.
Observação feitas na época pelos astronomos Caldeus e Babilónicos e gravadas em lingua cuneiforme em tábuas hoje existentes no Museu Britânico, permitem chegar à conclusão que sete anos antes do nascimento de Jesus, eles tinham a certeza que um grande acontecimento histórico iria ter lugar no momento em que Jupiter entrasse em conjunção com Saturno na constelação de Peixes. “A estrela” seria portanto Jupiter que ao longo do ano se movimentou aparecendo e desaparecendo com o nascer e o por do sol quer avançando quer, devido à posição relativa do nosso planeta dando a sensação de que estava a recuar.

E esta hem!!!


Saudações


O Viajante


domingo, 8 de março de 2009

A segurança começa em nós IV


Aula prática de extintores - Funcionários da Vice-Presidência do Governo Regional dos Açores



Um extintor de incêndio poderá ser de facto a diferença entre um pequeno incidente e o desastre completo. Considero indispensável tanto em nossa casa como no nosso carro a existência de pelo menos um equipamento desse tipo.
Existem, como já disse, extintores de vários tamanhos e portanto com várias quantidades de agente extintor. Os extintores de pó químico são os mais baratos e também os mais utilizados Para a vossa viatura eu proponho um extintor de 1 kg e em casa 2kg. Estamos a falar em custos entre 20 e 30 €, valor bastante baixo para o que podemos proteger com ele. Os extintores de “neve carbónica” ou CO2 são mais pesados e mais caros, muito eficazes dentro de casa, menos ao ar livre se estiver vento. Apesar do pó químico ser eficaz em equipamentos eléctricos e de informática a “neve carbónica” é recomendada porque causa menos estragos. Em nossa casa o extintor deverá estár à vista em lugar desempedido(existem extintores que são usados como cabide ou escondidos por detrás de algum móvel) e na minha opinião devem ser colocados na divisão da casa com mais riscos de incêndio, a cozinha. Não na chaminé ao pé do fogão mas junto à porta de ligação com as restantes divisões, para reparamos nele quando formos a fugir do incêndio que está a acontecer no fogão.
Existem ainda dois aspectos importantes a considerar: o extintor mesmo que não tenha sido utilizado deverá receber manutenção pelo menos uma vez por ano para termos a certeza que funciona sempre e a formação de todos os habitantes da casa na sua utilização é indispensável para que as coisas resultem. Contactem o Corpo de Bombeiros da vossa terra eles com certeza arranjaram mais um tempinho para vos ensinarem a utilizar o extintor. No entanto para adiantar tempo aí vão as dicas.
Procedimentos para utilização de um extintor
1.Devem ser colocados em locais bem visíveis e em locais de acesso fácil;
2.Devem estar carregados e prontos a funcionar;
3.O operador deve ler, previamente, as instruções de funcionamento, que estão impressas no extintor;



4. Transporte o extintor na posição vertical, segurando no manípulo;
5. A cerca de três metros do fogo Retire o selo ou cavilha de segurança;e experimente o extintor para ver se está a funcionar 6. Sumultaneamente pressione a alavanca e avance cautelosamente para o fogo apontando o jacto para a base das chamas e fazendo movimentos de varrimento da direita para a esquerda e vice-versa
Não se esqueça ainda que deve:
Aproximar-se do foco de incêndio, cautelosamente.
Avançar apenas quando estiver certo que o fogo não o envolverá pelas costas
Quando tiver de actuar, ao ar livre, verifique se tem o vento pelas suas costas






Saudações

O Viajante

Dia Internacional da Mulher



Olá Minhas senhoras
Embora eu não seja um grande entusiasta por dias mundiais, porque isso muitas vezes é sinónimo de esquecimento nos restantes dias do ano, queria deixar aqui um grande beijinho para todas as mullheres, mães, esposas, filhas, amigas que diariamente lutam para se elevarem e elevar os outros. Que tenham um dia muito feliz.
Um beijinho especial à minha esposa favorita.

Saudações

O viajante

sábado, 7 de março de 2009

A solidariedade dos vizinhos




Existem pessoas que têm as Sílfides todos os dias a inspirá-las para que elas produzam textos que nos orientem e sensibilizem eu não tenho. A minha inspiração vem sobretudo daquilo que leio aqui na “blogosfera” e do que me acontece durante os meus dias. Ao fim de alguns dias de silêncio fui até ao jardim e num canteiro florido descobri que era importante voltarmos a estar disponíveis para os outros especialmente quando eles precisam de nós e sobretudo tomarmos consciência que os outros também fazem parte do nosso Caminho.
Nasci e passei a minha infância e juventude numa terra pequena onde os vizinhos tinham nome. Os mais idosos ou que viviam com dificuldades eram apoiados pelos seus vizinhos que quase se juntavam em comissão, revesando-se nas visitas nos apoios e sobretudo naquela vigilância activa que não poucas vezes salvou a vida de uma idosa que caiu e esteve durante horas sem se conseguir levantar, ou outra que devido a um descuido pegou fogo à sua cozinha.
Então tens visto a senhora Maria? Não foi comprar o pão estará doente?Era conversa frequente. Viviamos num país onde poucos tinham reformas, a segurança social não existia e até a saúde estava entregue às Misericordias como era o caso na minha terra cujo hospital pertenceu a essa instituição até ao 25 de Abril.
Mesmo em cidades como Lisboa nos Bairros mais populares como Campo de Ourique na Bica ou na Mouraria a solidariedade dos vizinhos era um facto como tive portunidade de verificar no tempo que vivi em Campo de Ourique
Hoje, embora reduzidas temos reformas, temos segurança social e serviço nacional de saúde. Com tudo isto criámos uma parede na nossa consciência. Quando alguém pede na rua pensamos, o governo devia resolver isto. Se alguém está aflito pensamos porque não vai pedir ajuda à segurança social? Ou seja com os impostos que pagamos libertámos a nossa consciência do dever de ajuda ao próximo.
Nas grandes cidades então é angustiante é uma solidão ainda mais difícil, mais profunda, porque “é um estar sozinho no meio da gente”. Podemos viver meses num prédio que só conhecemos o vizinho do lado na reunião de condomínio.
De facto temos de voltar à solidariedade orgânica áquela que nos faz sentir como parte de uma comunidade, mas para isso temos de acabar com o culto do individualismo, do salve-se quem puder , com as cidades dormitórios e destruir aquela parede que existe não só no nosso espírito mas sobretudo no nosso coração, criada pelo estado social e que não pode servir de desculpa para não amarmos os outros como a nós mesmos.




Saudações




O Vajante

terça-feira, 3 de março de 2009

A segurança começa em nós III




Hoje em dia são vários os produtos para extinguir o fogo que temos no mercado. Para além da água existem a espuma que resulta da mistura de determinados produtos químicos com a água e que servem para apagar incêndios em combustíveis líquidos como a gasolina ou em caves, onde por razões de segurança os bombeiros não possam entrar.
Os pós químicos que são produtos que extinguem o fogo normalmente por abafamento e por ultimo o anidrido carbónico também conhecido por Co2 ou “neve carbónica”, um gás que também actua por abafamento mas que devido a alta pressão em que se encontra quando é atirado sobre o fogo saí a uma temperatura muito baixa e em forma de flocos de neve baixando por consequência a temperatura do fogo.
Estes dois últimos produtos são vendidos em contentores cilíndricos de cor vermelha chamados “Extintores” que estamos habituados a ver em edifícios que recebem público e empresas.
A existência de um equipamento desses em nossa casa poderá significar a diferença entre um prejuízo de algumas dezenas de euros e a destruição completa do recheio e até da própria casa.
Embora existam também de água pulverizada, o pó químico ou a “neve carbónica” serão os extintores ideais para termos em nossa casa. Podem ser usados sem restrições em qualquer tipo de incêndio que possa eclodir. Existem extintores de várias dimensões e portanto com diferentes quantidades dos agentes extintores e claro a preços diferentes.
No próximo post direi mais coisas sobre estes equipamentos.
A IdoMind uma amiga blogger “activista da segurança” e que pertence ou pelo menos colabora com a Cruz Vermelha pediu-me para publicitar um pedido da Cruz Vermelha Internacional:
As equipas de socorro perceberam que em quase todos os acidentes de viação, os feridos têm um telemóvel consigo.·Para que em caso de acidente seja possível contactar alguém da nossa família o mais rapidamente possível devemos acrescentar na nossa lista de contactos o numero da pessoa a contactar em caso de emergência. Tal deverá ser feito da seguinte forma: “AA Emergência” (as letras AA são para que apareça sempre este contacto em primeiro lugar na lista de contactos).
A utilidade desta medida é indiscutível, portanto mãos à obra.

Saudações


O Viajante

domingo, 1 de março de 2009

Errar é humano perdoar é divino


No final do Carnaval existem vários rituais de passagem com nomes diferentes mas que têm o objectivo de purificar as almas de todos para o tempo da Quaresma que se segue. O enterro do entrudo, o enterro do bacalhau ou a queima do judas são alguns destes rituais populares.
O falar neste último ritual fez acorrem ao meu espirito algumas ideias acerca do papel de Judas e do seu companheiro de infortunio Poncio Pilatos no julgamente e execução do Senhor Jesus.
Afinal quem eram estes homens e porque razão um traiu a amizade e o outro a justiça?
Judas Iscariotes era um activista político, era o mais letrado do grupo dos apóstolos , tinha boas relações com elementos do Sinédrio e pertencia ao grupo dos zelotes, grupo ultra-nacionalista que lutava contra a presença romana na palestina, ou seja o que hoje se poderia chamar um fundamentalista. Este grupo aguardava ansiosamente a chegada do Messias, que iria expulsar o ocupante romano e restaurar o reino de Judá.
Pôncio Pilatos só é conhecido na história desde que o Imperador Tibério o nomeou governador da província de Judeia no ano 26, ficando praticamente com poder absoluto, embora subordinado a Cesareia. Talvz porque almejasse chegar aos mais altos cargos da hierarquia romana, desde de que chegou àquela provincia afastada do império, Pilatos fez tudo para ser notado pelo seu imperador, provocando algumas conflitos com os judeus, que acabaram por ser resolvidas pelo seu superior hierarquico que se encontrava na provincia proxima da Cesareia quase sempre a favor dos judeus.
E se Judas não tivesse entregue Jesus e Pilatus não tivesse “lavado as mãos” como teria ficado o plano divino para a nossa Salvação?
Estavam estes homens à partida condenados a serem o traidor dos traidores e o egoista dos egoistas?
Será que Deus ou o seu enviado Jesus manipularam estes homens no sentido de realizar o Plano?
Judas foi um dos doze que se aproximou de Jesus no inicio da sua vida pública. Como era dos mais instruidos Jesus nomeou-o tesoureiro da comunidade o que naturalmente deve ter causado alguns problemas com os outros.
Judas, mais do que o Salvador religioso via em Jesus um lider político e militar que deveria conduzir os isrealitas à vitória sobre o ocupante romano.
Todas os milagres que Jesus foi realizando foram dando a Judas cada vez mais a certeza de que Jesus era o Messias de Deus.
Contudo as afirmações de Jesus que o seu reino não era deste mundo ou “daí a César o que é de César e a Deus o que e de Deus” conjugadas com a sua falta de planos para a tomada do poder desiludiram Judas que no seu ardor militante deve ter arquitectado um plano que a seu ver obrigaria Jesus a assumir o seu messianismo. Convencido pelos sacerdotes que apenas o iriam prender durante a Pascoa para evitar que causasse problemas no templo com as sua pregações, Judas entregou o seu amigo e Mestre esperando uma reacção da parte de Jesus.
Para seu espanto Jesus não só impediu Pedro de o defender como também caminhou para a cruz sem quase falar em sua defesa e ao contrário do prometido a prisão pascal passou a execução.
Claro que esta situação foi demais para Judas que cometeu o único crime que lhe pode ser apontado suicidou-se
Quanto a Pilatos ele sabia que mais confusões com os judeus só iriam complicar a sua carreira e quando os judeus se recusaram a entrar no pretorio para não se contaminarem para a celebração da Pascoa é Pilatos que numa atitude sem precedentes, aceita vir ter com eles ao exterior para julgar Jesus. Apercebendo-se que o problema é religioso, para ganhar as simpatias dos judeus tem a atitude que todos conhecemos, lava a mãos e diz que não tem nada que ver com a morte de Jesus, isto apesar dele ter sido torturado e crucificdo por soldados romanos.
Ninguem nasce para ser conhecido como o traidor dos traidores ou o egoísta dos egoístas. Tambem não acredito que Deus na sua justiça tenha manipulado esses dois homens levando a que fizessem coisas tão negativas.
Como já disse muitas vezes, acredito que até mesmo aqueles que surgem na nossa vida e nos causam problemas o fazem por amor. Muitas vezes é precisamente quando somos confrontados por alguém ou alguma coisa que consideramos negativa é que fazemos vir ao de cima o melhor de nós.
Tanto Judas como Pilatos faziam parte do plano encabeçado por Jesus para a elevação vibratória do planeta e para salvação da raça humana, então porque não pensar que eles tal como Jesus se sacrificaram para que tudo fosse consumado?
Se durante dois mil anos a justiça dos homens foi implacavel com Judas e Pilatos talvez nesta era iluminada pela luz do Espirito seja a altura de se rever a sentença.


Saudações


O Viajante