
A imagem que hoje temos da Maçonaria não a aproxima de uma ordem monastica como os Beneditinos.
Daí que uma colega bloguer tenha ficado muito intrigada quando leu um livro chamado “O monge e o venerável” que fala da relação entre dois homens um beneditino e outro maçon e verificou que partilhavam as mesmas ideias sobretudo na defesa de segredos esotéricos.
O carácter sagrado do trabalho e da ciência, sempre caracterizou os povos da antiguidade. Egípcios, Sumérios, Caldeus e Assírios sempre atribuíram a função de defesa dos segredos e ensino dos diferentes ramos do conhecimento humano aos sacerdotes. A arquitectura não foi excepção, a função sagrada de arquitecto construtor era exercida pelos sacerdotes, como por exemplo Imhotep, sacerdote do Deus Amon, que construiu a primeira pirâmide em Sakkarah.
Com a expansão da cultura grega e mais tarde da romana os “iniciados” embora ligados aos templos criaram organizações de artesãos que fizeram surgir em Roma os “Colégios de Artesãos ”.
Daí que uma colega bloguer tenha ficado muito intrigada quando leu um livro chamado “O monge e o venerável” que fala da relação entre dois homens um beneditino e outro maçon e verificou que partilhavam as mesmas ideias sobretudo na defesa de segredos esotéricos.
O carácter sagrado do trabalho e da ciência, sempre caracterizou os povos da antiguidade. Egípcios, Sumérios, Caldeus e Assírios sempre atribuíram a função de defesa dos segredos e ensino dos diferentes ramos do conhecimento humano aos sacerdotes. A arquitectura não foi excepção, a função sagrada de arquitecto construtor era exercida pelos sacerdotes, como por exemplo Imhotep, sacerdote do Deus Amon, que construiu a primeira pirâmide em Sakkarah.
Com a expansão da cultura grega e mais tarde da romana os “iniciados” embora ligados aos templos criaram organizações de artesãos que fizeram surgir em Roma os “Colégios de Artesãos ”.
Construíram palácios e templos por todo o império como é o caso do templo de Diana em Évora e constituíram a pré-história da Maçonaria.
Já em plena Idade Média, antes de aparecer a Maçonaria Operativa ou Maçonaria de Ofício, quando começaram a ser construídos muitos conventos, igrejas, catedrais e palácios, foram importantes as Associações Monásticas, principalmente constituídas pelos Beneditinos e Cistercences, experientes projectistas e geómetras, que dominaram os segredos da construção por muito tempo. Mas com a procura cada vez maior de construções e serviços secundários foram obrigados a contratar profissionais leigos. Foram estes profissionais que posteriormente criaram Confrarias Leigas entre as quais a Franco-Maçonaria que era constituída por pedreiros-livres ou “franco-maçons” e que influenciaram directamente a Maçonaria actual.
Com a crise das grandes obras, no fim da Idade Média e o declínio das confrarias, a franco-maçonaria começou a aceitar profissionais de outras áreas, mantendo o carácter mutualista mas tomando agora uma orientação de intervenção social e política, que levou a que fosse perseguida quer pelos poderes constituídos quer pela inquisição e se transformasse numa sociedade secreta. Em 1798 quando a população de Paris se revoltou tomando a Bastilha os membros desta organização tiveram um papel importante neste processo. A sua atitude anti-clerical e agnóstica e as suas ideias democráticas, progressistas e republicanas afastaram-nos das monarquias conservadoras e da igreja.
Apesar deste novo formato a Maçonaria nunca perdeu de vista as suas origens religiosas. Os seus membros organizam-se ainda hoje em lojas e reúnem-se em templos. Acreditam num Ente Superior, a quem chamam Grande Arquitecto do Universo, e mantêm inalterado o ritual de admissão(iniciação) que remonta aos Colégios Romanos. Cada loja Maçónica é presidida por um irmão que é designado por Venerável Mestre, nome que era dado aos abades dos conventos e mosteiros no início da Idade Média.
Esta organização mantêm ainda o seu ecletismo e o respeito que os Irmãos nutrem entre si, quer como fraternos, quer em relação ás suas ideias, respeitando assim o princípio de que, mesmo não concordando com elas, devem ser ouvidas e discutidas.
Saudações
O Viajante
Já em plena Idade Média, antes de aparecer a Maçonaria Operativa ou Maçonaria de Ofício, quando começaram a ser construídos muitos conventos, igrejas, catedrais e palácios, foram importantes as Associações Monásticas, principalmente constituídas pelos Beneditinos e Cistercences, experientes projectistas e geómetras, que dominaram os segredos da construção por muito tempo. Mas com a procura cada vez maior de construções e serviços secundários foram obrigados a contratar profissionais leigos. Foram estes profissionais que posteriormente criaram Confrarias Leigas entre as quais a Franco-Maçonaria que era constituída por pedreiros-livres ou “franco-maçons” e que influenciaram directamente a Maçonaria actual.
Com a crise das grandes obras, no fim da Idade Média e o declínio das confrarias, a franco-maçonaria começou a aceitar profissionais de outras áreas, mantendo o carácter mutualista mas tomando agora uma orientação de intervenção social e política, que levou a que fosse perseguida quer pelos poderes constituídos quer pela inquisição e se transformasse numa sociedade secreta. Em 1798 quando a população de Paris se revoltou tomando a Bastilha os membros desta organização tiveram um papel importante neste processo. A sua atitude anti-clerical e agnóstica e as suas ideias democráticas, progressistas e republicanas afastaram-nos das monarquias conservadoras e da igreja.
Apesar deste novo formato a Maçonaria nunca perdeu de vista as suas origens religiosas. Os seus membros organizam-se ainda hoje em lojas e reúnem-se em templos. Acreditam num Ente Superior, a quem chamam Grande Arquitecto do Universo, e mantêm inalterado o ritual de admissão(iniciação) que remonta aos Colégios Romanos. Cada loja Maçónica é presidida por um irmão que é designado por Venerável Mestre, nome que era dado aos abades dos conventos e mosteiros no início da Idade Média.
Esta organização mantêm ainda o seu ecletismo e o respeito que os Irmãos nutrem entre si, quer como fraternos, quer em relação ás suas ideias, respeitando assim o princípio de que, mesmo não concordando com elas, devem ser ouvidas e discutidas.
Saudações
O Viajante