sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

De Peixes a Aquário



Iniciando-se quando Jesus nasceu em Belém, a era dos Peixes já começou a sua curva descendente. Durante seu reinado, no nosso planeta predominou fundamentalmente o cristianismo que, curiosamente, se apoderou dos símbolos próprios deste signo aquático: seus pregadores eram pescadores de almas, seus seguidores identificavam-se por um icon em forma do peixe, e a sua máxima oferenda era o sacrifício do cordeiro pascal, símbolo da era do Carneiro, dando a entender a total superação desta era, que foi a imediatamente anterior.
O político e o social não escaparam à influência de Peixes: foi, e ainda é, uma era de dogmatismo, de unidade procurada na uniformidade, com escasso ou nulo respeito para a individualidade. Durante os últimos vinte séculos, ser original, independente, individual, significava ser perseguido, marginalizado ou até exterminado.
Como parece lógico, um signo de água teve a água como protagonista: Peixes foi um signo oceânico, regido por Neptuno, e nele não faltaram em nenhum momento as grandes empresas navais.
O mar foi motivo e meio para os povos, como se com o começo de Peixes o homem tivesse descoberto a água e sobre ela exercido seu império, decidindo nos mares o destino das guerras e procurando nos mares o caminho de seu progresso.
Estamos, pois, saindo de uma era de grandes movimentos espirituais, muitos até agora ocultos, ameaçadores, alguns deles até sangrentos em sua prática. Uma humanidade que foi passiva, normalizada e disciplinada no seu aspecto, mas tormentosa no interior, com paixões, impulsos e desejos, sempre controlados, sempre contidos, está a terminar.
Embora de acordo com os calculos astrológicos a nova era de aquário só se inicie por volta do ano 26oo altura em que o sol estará em Aquário, a sua influência já se está a fazer sentir, e será com certeza muito mais promissora, porque a era de Aquário, corresponde à casa 11 regida por Urano, e é uma das mais harmoniosas e belas do zodíaco. Bom para nossos imediatos descendentes, será contudo bastante enfadonho para nós, os que estamos a assistir à mudança de uma era para a outra, porque é tão radical a diferença entre ambas, são tão opostas, que a transição terá de ser forçosamente tempestuosa, tremenda em muitos sentidos, sangrenta com toda probabilidade.
Saudações
O Viajante

(texto adaptado, retirado do site Esotherika)