domingo, 10 de agosto de 2008

A nossa grande civilização


E pronto já podemos ir dormir de consciência tranquila porque como num passe de mágica o que era deixou de ser. As mulheres podem abortar sem qualquer limitação até às dez semanas sem serem penalizadas por isso. Nesta procura quase compulsiva da felicidade a nossa sociedade está a entrar pelo caminho do facilitismo que nos está a transformar a todos em seres egoístas apenas preocupados com o nosso espaço, a nossa liberdade e os nossos direitos, esquecendo que vivemos num mundo transformado em “aldeia Global”, que a nossa liberdade acaba onde começa a dos outros e que paralelamente aos direitos estão os deveres.
Nós somos a avançada civilização ocidental, respeitamos os direitos humanos, defendemos as liberdades individuais, temos regimes políticos abertos, ajudamos os mais pobres. As nossas guerras são sempre justas ou preventivas, os ataques são cirúrgicos, as baixas civis chamam-se danos colaterais, os assassínios chama-se execuções e o aborto agora chama-se interrupção voluntária da gravidez. Chamem-lhe o que quiserem mas as guerras justas ou não são iguais, a execução de um assassino é também um assassinato e a interrupção voluntária da gravidez é de facto um aborto.
Nós precisamos destas almofadas semânticas para que a nossa consciência nos possa continuar a dar superioridade moral e possamos dormir descansados.
Saudações
O Viajante

Primeiro passo

Decidi, talvez influenciado pela minha mulher, entrar neste mundo dos blogs. Irei falar de tudo o que me apetecer, irei colocar questões e emitir opiniões e sobretudo passar ao “papel” as minhas preocupações. Claro que são as minhas opiniões e ao publicá-las desta forma corro o risco de ouvir críticas ou discordâncias de alguém que por acaso passe por aqui. Contudo todas as sugestões e críticas são bem-vindas e serão com certeza importantes até quem sabe para mudar algumas das minhas perspectivas sobre este mundo globalizado em que vivemos.
Saudações

O Viajante

Portugal país religioso


Sempre foi uma imagem de marca deste nosso país a incontestada religiosidade do seu povo. Desde de sempre a Igreja Católica dominou pelo menos em termos estatísticos, contudo existem vários conceitos de católicos.Católico não praticante, ou seja é batizado mas não frequenta os cultos. Depois existem os católicos praticantes mas que não cumprem as regras como por exemplo do controlo de natalidade ou do aborto. Por último temos os que são católicos mas não gostam dos padres.
Ser católico passou a ser uma tradição, uma “herança cultural”. A instituição transformou-se numa espécie de supermercado de sacramentos onde as pessoas vão para comprar umas comunhões uns batismos ou até uns casamentos, muito mais bonitos do que os relizados pelo civil, mas nem querem ouvir falar da falta de vocações ou dos custos da manutenção dos templos ou nos serviços que como cristãos deveriam prestar à comunidade.
No inicio do seculo XXI a purificação da Igreja Católica Romana torna-se necessária . Será com certeza penosa para alguns espíritos que ainda julgam poder controlar outros espíritos e que continuam a dar mais valor à quantidade do que à qualidade. Quanto aos cristãos católicos façam um exame de consciência e decidam se querem amar a Deus dentro ou fora da Igreja e sobretudo tenham a honestidade intelectual e moral para definirem o seu lugar.
Com isto não quero dizer que enquanto instituição a Igreja Católica tenha terminado o seu papel, apesar dos seus defeitos, ou melhor dos defeitos dos homens que a dirigem, ela continua a ser um repositório de valores e uma importante fonte da coesão da sociedade que urge preservar e sobretudo melhorar, contruindo cada vez mais pontes por onde passe a mensagem primeira que Jesus nos deixou “amai-vos uns aos outros como o Pai vos ama”.


Saudações


O Viajante

AH!!! Como eu gosto das mulheres


Por gostar tanto delas tenho procurado ao longo da minha vida saber quais os seus objectivos, as suas ansiedades, o que as fará felizes . Hoje, embora mais bem informado, continuam a existir algumas coisas que ainda não percebo. Porque é que cada vez que uma reconhecida rival, diz algo sobre a fidelidade do “seu” homem elas acreditam piamente e de imediato ficam desconfiadas dele? Então não dá para ver que se a outra está interessada poderá estar a tentar acabar com a relação deles para deitar a mão ao pequeno? Será que estes assuntos libertam algum químico no organismo feminino que faz diminuir ou até bloquear o discernimento?

Saudações

O Viajante