sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Politicos de ontem, politicos de hoje



Hoje um colega enviou-me por e-mail este texto que faz uma crítica aos governantes do nosso país.
“Ordinariamente todos os ministros são inteligentes, escrevem bem, discursam com cortesia e pura dicção, vão a faustosas inaugurações e são excelentes convivas.Porém são nulos a resolver as crises. Não têm a austeridade, nem a concepção, nem o instinto político, nem a experiência que faz o ESTADISTA. É assim que há muito tempo em Portugal são regidos os destinos políticos. Política de acaso, política de compadrio, política de expedientes. País governado ao acaso, governado por vaidades, por previlégio e influência de camarilha, será possível conservar a sua independência ?”
Não meus senhores o autor deste texto não é nenhum político da oposição, também não é um histórico partidário ou “fazedor” de opinião. Esta crítica tem 140 anos e foi feita por Eça de Queiroz, escritor, aos políticos do seu tempo.
Como podemos ver o problema mantem-se ainda hoje e tanto quanto é possivel saber é uma situação muito antiga, já os romanos diziam que lá na Ibéria junto ao mar existe um povo que não se governa nem se deixa governar.
Saudações
O Viajante