quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Parabéns São




Ser ou não ser eis a questão
Que importa tudo o resto
Se ela tem bom coração

Uma banqueira simpática
Com um sorriso no olhar
Atende toda a gente
Sem nenhum discriminar

Faz comida saborosa
E para manter a linha
Evita comer bolinhos
E fica pela saladinha

Que se repita muitas vezes
Este dia até mais não
Parabéns Maria Meneses
Mais conhecida pela São


Que este dia se repita pelo menos por mais cem anos

Beijinho

O Viajante

O Fim da farsa


Ontem foi um fartar de rir ver os senhores deputados que costumam dizer com ar sério: “o nosso partido defende menos estado, melhor estado”, criticarem o ministro da economia pelo facto de ele não intervir na questão do preço dos combustíveis. Até houve um senhor deputado do PSD que disse que não podia ser a Galp nem o senhor Amorim a governarem o país. Ai Ai senhor deputado parece-me que o senhor já não vai constar da lista para as próximas legislativas, então esqueceu-se das doações para a campanha?
Mas ao que parece, tal como o comunismo, o neo-liberalismo já foi chão que deu uvas, mas como há grandes génios da economia envolvidos ninguém tem coragem de vir à boca de cena e dizer meus senhores de facto largamos fogo ao teatro. Estivemos a enganá-los com umas peças rascas acerca de umas teorias económicas fabricadas sob encomenda, naquelas importantes universidades norte americanas, para vos sacar mais uns tostões e também mais uns direitos sociais, mas como somos como o escorpião acabamos, devido à ganância, por picar a mão que nos quer salvar, mais uma vez pusemos o mudo inteiro num caos. Mas tal como das outras vezes contamos com vocês para nos salvarem.
Para tal vocês vão ter de ir buscar as vossas poupanças, pagar mais juros pelos vossos empréstimos bancários, receber menos salário, cederem mais uns quantos direitos sociais, trabalharem mais e até serem despedidos. Porque vocês entendem temos necessidades e precisamos recuperar rapidamente os nossos milhões.
De facto os estragos foram tão grandes que até no paraíso do neo-liberalismo o governo teve de nacionalizar empresas, financeiras claro, para impedir que elas fossem à falência.
Como diria o meu colega António privatizam-se o lucros e nacionalizam-se os prejuízos.
Depois disto, defender o neo-liberalismo económico é tão ridículo como defender o comunismo.



Saudações

O Viajante