domingo, 31 de agosto de 2008

O amor depois dos quarenta


Após uma relação de longa duração muitos homens e mulheres são confrontados com uma nova situação resultante de uma separação ou divórcio.
A maioria têm quarenta e mais anos de idade e pensam em reconstruir a sua vida com um novo parceiro/a, o que aparentemente não é facil.
Queixam-se da dificuldade de encontrem parceiros/as da sua idade que pretendam uma relação estável e duradoura que possa inclusive levar a um casamento.
A construção das relações interpessoais, nomeadamente as conjugais. é uma processo difícil que demora muito tempo e que na prática se traduz pela descoberta do outro a nível físico, emocional e até espiritual. Amizade, partilha, cumplicidade, intimidade, compreensão e amor são alguns dos ingredientes necessários ao aparecimento daquilo a que poderemos chamar vida a dois.
Para não repetir os erros da relação anterior institivamento são mais cautelosos/as arriscam menos e ponderam em questões que nem sequer lhes passaram pela cabeça quando se casaram pela primeira vez.
A maioria opta por relacionamentos furtuítos com jantares, onde se vende ao outro uma imagem “soft” e atractiva da nossa personalidade, e que acabam normalmente numa intimidade quase obrigatória, quase com medo de que fiquem com uma ideia errada a seu respeito.
Como dizia uma colega de faculdade em tom de brincadeira: “eu quero é ser amante não tenho pachorra para miúdos, peúgas, tachos e panelas”. È facil conversar e ter relações sexuais mais dificil é ouvir estar presente e ajudar nas situações dificeis.
Mesmo os que se queixam desta superficialidade estão renitentes a correr alguns riscos como o facto de encontrarem alguém que a breve trecho tenha um problem de saúde. O casamento como diz o povo é uma carta fechada, ou seja envolve riscos para as duas partes, e não podemos estar nele apenas para o melhor. Amar é acreditar, se o sentimento que nutrimos por alguém não é suficiente para acreditarmos então temos que ser honestos e seguir em frente, porque a pior covardia é despertarmos o amor numa pessoa sem nunca ter tido a intenção de amá-la.

Saudações


O Viajante

A nossa produtividade


Os portugueses são os menos produtivos da Europa mais um estudo estatístico que nos coloca no primeiro lugar dos últimos.
Claro que a produtividade é medida em função do tempo de trabalho que até há pouco era superior aos outros parceiros europeus .
Então coloca-se a primeira questão: se trabalhamos mais e produzimos menos não será que estamos perante um problema de organização do trabalho?
Se estamos a falar de organização do trabalho então coloca-se a segunda questão: isso não tem que ver com os empresários?
Se isso é da responsabilidade dos empresários coloca-se a terceira questão :porque é eles com os meios de que dispõem não resolveram ainda a situação?
Uma coisa é verdade esta falta de produtividade dos portugueses tem permitido às associações patronais conseguir do poder político uma maior liberalização da legislação laboral e a manutenção salários baixos , com resultados até agora muito reduzidos em termos do aumento do emprego.
Outra coisa tambem é verdade é que a manutenção dos baixos salários não é a resposta aos problemas das empresas porque como diria um eminente economista americano “If you give peanuts all you get are monkeys”.

Saudações

Viajante