sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

É de pequenino...(parte III)


Em primeiro lugar quero deixar aqui bem explícito que com os meus posts “É de Pequenino…” não pretendi apontar o dedo a ninguém, nem tão pouco responsabilizar (ou culpar mais judaico-cristão) os pais, por tudo o que acontece na nossa juventude e vida adulta. Eles embora sejam os primeiros e os mais próximos o facto é que fazem parte de um grupo mais alargado de organizações sociais que moldam a nossa personalidade.
Os meus objectivos foram penas sensibilizar os pais e não só, para a importância das relações familiares durante a primeira infância, na construção da personalidade e como detectar os sinais e sintomas de possíveis quadros disfuncionais.
Acredito que a escolha dos nossos pais faz parte do nosso contrato antes de virmos a este plano.
Também acredito que mesmo aquelas pessoas que surgem na nossa vida para nos causar problemas, o fazem para nos superarmos e evoluirmos. O mesmo acontece com os nossos pais, seja da nossa parte seja da parte deles irão existir situações difíceis que irão contribuir para fortalecer a nossa personalidade e a deles.
Aquele filho que nasceu deficiente e exige muito mais amor e trabalho dos seus pais, aquela mãe ou pai com Alzheimer que no fim da sua vida tem de ser mais acompanhado e mais amado pela sua família. Todas estas situações nos são “colocadas” pelo universo para nos elevarem no Caminho.
Mas uma das faculdades que temos quando estamos neste plano é o nosso livre arbítrio ou seja fazermos valer a nossa vontade. O problema é que essa vontade pode ser ditada por circunstâncias inerentes à nossa condição humana, por vezes com resultados trágicos.
Como já tive oportunidade de dizer antes, o laço que une todos os seres de luz é orgânico. Ou seja se um deles fizesse mal a outro estaria a fazer mal a si próprio daí que tenho grandes dúvidas que assassínios, suicídios, e até acidentes sejam programados pelo universo. Estas quebras e desvios de caminho são resultado das nossas imperfeições que muitas vezes vão atrasar todo o processo evolutivo nosso e dos outros.
O facto de termos sempre a oportunidade de reparamos as nossas faltas não quer dizer que não sejamos responsabilizados pelos nossos erros de caminho.


Saudações


O Viajante