quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

As crianças das Estrelas - Crianças Indigo



As Crianças Índigo são seres fabulosos que desde há muito tempo estão chegando ao nosso planeta.
Em reduzido número antes da segunda guerra mundial, começaram a vir em maior número depois e a partir da década de 70 então, começaram a chegar em ondas. Depois de 1995 estima-se que oitenta e cinco por cento dos nascimentos ocorridos na Terra sejam de crianças índigo.Estas crianças serão os catalisadores da transformação social, educacional, familiar e espiritual de todo o planeta. Para tal elas possuem uma estrutura cerebral diferente dos restantes seres humanos, no tocante ao uso dos hemisférios cerebrais.
Como crianças, são parecidos com todas as outras, embora sejam frequentemente bonitas e com olhos penetrantes. São sempre altamente inteligentes e cheias de perguntas. Têm muita força de vontade, normalmente possuem amigos "imaginários" e adoram fadas e golfinhos. A sua inteligência poderá por vezes ser exasperante para os adultos. A maneira correcta de lidar com um índigo é estar disposto a negociar, explicar, dar-lhe escolhas. Ordens como "Faz-se assim porque quem manda sou eu " só produzirão hostilidade e indiferença.
Exigem do ambiente à sua volta certas características que não são comuns nas sociedades actuais, como múltiplas opções, relações verdadeiras e muita negociação. Daí que elas questionem instituições que como a família ou a escola se limitam a impor regras.
Uma instituição vulnerável à acção dos índigos é portanto a escola. Ainda hoje, o modelo de ensino é feito para o hemisfério esquerdo do cérebro, o racional, o lógico, incompatível com os índigos que naturalmente têm o hemisfério direito mais desenvolvido, o que lhes dá o grande poder intuitivo e grande capacidade de percepção extra-sensorial. Como elas possuem uma estrutura mental diferente, resolvem problemas conhecidos de maneira diferente. Ficam entediados pelo passo vagaroso e pelas tarefas repetitivas. Aprendem através do nível de explicação, resistindo à memorização mecânica ou a serem simplesmente ouvintes. Daí que sejam hiperactivos, que se distraíam com facilidade, tendo baixo poder de concentração. Têm alta sensibilidade, não conseguem ficar quietos ou sentados, a menos que estejam envolvidos em alguma coisa do seu interesse. Por isso estas crianças são muitas vezes diagnosticadas como portadores de Transtorno do Déficit de Atenção ou do Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade. Para resolver isso dá-se-lhes medicação, que acaba por sedar a sua imensa potencialidade.
Por serem orientados pela parte direita do cérebro, quando adultos, são geralmente atraídos por actividades e ocupações que usam esse lado do cerebro, como a música, a arte, a escrita, a espiritualidade. Adoram cristais, Reiki, meditação e yoga. Têm dificuldade em aceitar a autoridade mesmo a dos pais, são intensivamente leais aos seus amigos, acreditam em honestidade e comunicação nas relações. Ficam frequentemente desconcertados com a desonestidade, a manipulação e outras formas de comportamento egoísta. Contudo têm muitos medos, como da morte ou da perda dos seres amados. Se experimentam muito cedo a decepção ou a falha, podem desistir e desenvolver um bloqueio permanente.
Agora talvez entenda aquele familiar, amigo, vizinho ou aluno, com um comportamento estranho que frequentemente põe a sua cabeça em água.

Saudações

O Viajante

5 comentários:

Marisa Borges disse...

Bem...nem sei como amanhã vou encarar um aluno hiper activo (que eu acho que é só hiper mal-educado)que tenho numa turma...
Estou envergonhada por nunca ter sequer pensado que ele pode apenas ser "diferente", muitas vezes a fazer o papel da vítima.
Vou estar atenta!!!Aos olhos dele!!!

Do fundo do meu coração, obrigada pelo despertar.

Em jeito de justificação, eu, enquanto professora, nunca deixo um aluno sem saber o porquê da necessidade de regras e abolimos aquelas que não nos fazem sentido. Nas minhas aulas há três regras de ouro: Respeito pelo Outro; Esperar a sua vez para falar e Saber ouvir! Cumprindo estas temos um relacionamento saudável e podemos aprender e ensinar uns aos outros.

Quanto a mim, revi-me um pouco, sim, nessa descrição. A principal foi nunca ter sido uma aluna brilhante por ser incapaz de decorar matéria, ou aprendia de cor (de coração) ou não havia nada a fazer.

Obrigada amigo, ajudou-me a crescer interiormente! Um beijo gigante (com o devido respeito! ihihih)

Anónimo disse...

Conseguiu descrever neste seu artigo os meus dois rebentos e tenho muito orgulho de sempre me ter oposto a medicacao que mais do que uma vez lhes foi receitada.
Acho que a prespectiva da vida do ponto de vista deles faz muito mais sentido!
Kisses,
Sao

Anónimo disse...

Viajante
meu amigo bateu fundo!!!!!
Senti-me sempre desde a infância a eterna desiquilibrada a tontinha!!
Tenho medos mas o maior é sim a perda de quem mais amo.
Caramba até estou sem palavras,desculpe quem sabe um dia falarei da minha infância.Obrigada pelo seu post é tão importante as pessoas perceberem que existem estas crianças, uma das coisas que me ajudou foi sem duvida ser mãe,tenho sempre a casa cheia de gente os amigos/as do meu filho acabam por procurar a minha casa e dizem" voçês são diferentes" isto é porque eu acredito nesta nova geração.Obrigada mais uma vez são pessoas como voçê que tocando nestes assuntos nos vão ajudando ao longo da estrada.
Um abraço de alma
Salamandra

Carla O. disse...

Já falámos antes sobre este tema, mas esta exposição está tão clara, que ajuda à compreensão fácil :)
Vejo muito do Pedro nesta descrição (mais ainda do que a Inês), embora ele não seja hiperactivo, tem muito da sensibilidade descrita, por exemplo, questiona tudo, e tudo tem que lhe ser explicado e fazer sentido para ele, senão não o assume.
Fico à espera do texto sobre os 'outros' ;)
Bjs

Unknown disse...

Viajante

Tenho estado a ler (ler mesmo) os seus artigos nesta tag 8esoterismo).

Bom trabalho de divulgação.

Nem todos serão índigos, claro! mas isso é outra longa discussão.