Nas últimas décadas do século passado com o auxilio da tecnologia foi possível ter um vislumbre do que sempre tinha sido um profundo mistério, o funcionamente do nosso cérebro quando pensamos, sentimos imaginamos ou sonhamos.
O papel do sentimento na vida mental sempre foi descurado pela investigação, as emoções foram durante muito tempo um continente inexplorado pela psicologia, cujo vazio foi preenchido por uma quantidade de livros de auto-ajuda com conselhos bem intencionados mas sem bases científicas.
Hoje comecei a ler um livro a “Inteligência Emocional”. O seu autor Daniel Goldman realizou um trabalho importante que destrona o todo poderoso coeficiente de inteligência – QI como o único parâmetro de medida das nossa aptidões, acabando com o facto defendido desde há quase cem anos, de que estavamos genéticamente condenados a ser inteligentes ou estúpidos, independentemente das experiências que possamos vir a ter ao longo da nossa vida .
Considerando que existem individuos com elevado QI que falharam estrondosamente na sua vida enquanto que outros com QI mais modesto foram bem sucedidos, este autor acha que deverão existir outros factores para alem das aptidões intelectuais que determinam o nosso sucesso ou insucesso e que até à data não foram considerados, como o autocontrolo, a persistência, auto motivação, etc. E mais estes factores não são como o QI genéticos e podem ser moldados com as nossas experiências.
Só de pensar que o “coração” pode ser tão ou mais importante que a razão nas nossas decisões de vida torna este livro interessante. No fim depois eu conto-vos.
O papel do sentimento na vida mental sempre foi descurado pela investigação, as emoções foram durante muito tempo um continente inexplorado pela psicologia, cujo vazio foi preenchido por uma quantidade de livros de auto-ajuda com conselhos bem intencionados mas sem bases científicas.
Hoje comecei a ler um livro a “Inteligência Emocional”. O seu autor Daniel Goldman realizou um trabalho importante que destrona o todo poderoso coeficiente de inteligência – QI como o único parâmetro de medida das nossa aptidões, acabando com o facto defendido desde há quase cem anos, de que estavamos genéticamente condenados a ser inteligentes ou estúpidos, independentemente das experiências que possamos vir a ter ao longo da nossa vida .
Considerando que existem individuos com elevado QI que falharam estrondosamente na sua vida enquanto que outros com QI mais modesto foram bem sucedidos, este autor acha que deverão existir outros factores para alem das aptidões intelectuais que determinam o nosso sucesso ou insucesso e que até à data não foram considerados, como o autocontrolo, a persistência, auto motivação, etc. E mais estes factores não são como o QI genéticos e podem ser moldados com as nossas experiências.
Só de pensar que o “coração” pode ser tão ou mais importante que a razão nas nossas decisões de vida torna este livro interessante. No fim depois eu conto-vos.
Saudações
O Viajante
8 comentários:
Meu caro Viajante
Hum!! interessante esse livro.
Eu sempre digo que vivo mais com o coração que com a razão, será que este novo estudo vem me dar algum ponto a favor?
Sempre atento o meu amigo, eu tambem comprei um livro sobre as crianças depois lá lhe falarei dele.
Essa questão do QI sempre me deixou com o pé atrás porque acaba por colocar um rótulo de inteligente ou não, e para mim a inteligência é tão bem mais abrangente.Existem pessoas que eu considero inteligentes mas só!!!e o resto?o bom senso, amizade, amor, etc.Um assunto bastante pertinente como sempre.
Um beijinho e aquele forte abraço de alma
Salamandra
Curioso...
eu tenho dois livros sobre o tema: Teste a sua Inteligência Emocional de Shopie Martineaud e Dominique Engelhart, que adoro fazer para ir vendo a evolução. E um de John Gottman e Joan Declaire (risos, claro!!!) A Inteligência Emocional na EDUCAÇÂO...
Porque ser inteligente não é tudo, e cada vez mais se prova isso.
Mas olhe...a tradição egípcia diz-nos que no Julgamento final o nosso coração será pesado e que este, para passarmos para outro mundo, deve pesar tanto ou menos que uma pena (a pena é o símbolo da razão). E esta hein?!?
Oi amigo viajante, estava eu a viajar fora do mundo virtual mas felizmente estou de volta para receber e compartilhar com as pessoas queridas desse universo, assim como você.
O assunto é extramente relevante visto que nossas crianças estão sendo incentivadas a desenvolver suas inteligência ao máximo, esquecendo portanto de um aspecto tão ou mais importante que é o SER. Saber compartilhar, viver em grupo, o que comer, amar a natureza... enfim.
Obrigada pela reflexão.
Namastê
Ah...lembrei-me de algo para acrescentar.
Parece-me que essa diferenciação de Coração/Razão se pode enquadrar na mesma que Ciência/Religião, nenhuma pode funcionar sem a outra. Será, portanto do equilíbrio que fazemos dos dois que sairá a Luz.
BEijinho
Olá Viajante
Inteligência Emocional..Isto diz tudo, não acha.Não me parece saudável andar a dançar entre extremos.Assim, como não considero de grande utilidade esta viragem a que se está a assistir no sentido de que devemos viver apenas de acordo com as emoções, os sentimentos, a intuição e pressentimentos.
Também na gestão e na compreensão das emoções e dos sentimentos é preciso ser inteligente. Ou pelo menos ser humilde para aceitar que a maior parte de nós não entende porquê sentimos o que sentimos e da forma como sentimos.Apenas no conhecimento de nós mesmos poderemos seguir com segurança todas as nossas emoções.É muito giro dizer "fiz porque foi o que senti".Mas se não soubermos a origem desse sentimento, que pode ser por exemplo,uma questão de auto-estima mal resolvida, problemas com autoridade devido a uma infância opressiva, etc. etc, acho até que pode ser perigoso seguir sempre as emoções e os sentimentos.Há que tempera-las, sempre, com inteligência.Digo-lhe mais, assustam-me um pouco as pessoas demasiado emotivas.Aquilo que observo é que vivem em permanentes picos de estados de espírito sem perceberem bem porquê.Pior, sem tirarem qualquer lição disso. E sem aprendizagem para mim não vale a pena.
resting my case viajante
beijinhos
Olá Ido Mind
Incisiva como sempre.
Pode não parecer por este post mas eu concordo inteiramente consigo.
Considero o homem um ser dual emocional e racional e acredito que o caminho para a evolução espiritual passa uma gestão de equilibrios entre os opostos da realidade deste plano Claro para mim as emoções são importantes mas tempero sempre com um pouco de racionalidade porque senão tal como a IdoMind diz seria o caos.
Com este post apenas quis realçar o facto de durante anos termos avaliado o ser humano como se ele não tivesse emoções e apenas intelecto. Agora as emoções vão entrar na contagem e eu acho que vai ser muito interessante.
Um abraço
O Viajante
Olá Viajante,
Inteligência Emocional é um livro interessante. Este livro causa um impacto nas pessoas. Cada um reage de uma forma diferente. Mas o equilíbrio entre a razão e a emoção foi a mensagem que ficou em mim. Boa Leitura.
Encontrei este excerto num blogue vizinho de cabala e não resisti em partilhá-lo consigo. Giro não é?
“(...)A consciência racional, o puro nível lógico e discursivo – no qual está o apogeu da civilização ocidental –, está superada. Mas aquilo que verdadeiramente está mais além desse conceito não é o “sentimento”, tampouco a moralidade, a devoção, a contemplação ou a identificação “intelectual”. O que está mais além é, sem dúvida, a potência. Mais além do filósofo e do cientista não está o santo, o artista, o contemplativo, mas sim o mago: o dominador, o Senhor.(...)”
Barão Julius Evola (1898-1974), numa polêmica com René Guénon sobre a metafísica hindu.
Beijinhos
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