domingo, 1 de novembro de 2009

Á procura!


Por razões profissionais, tenho dado algumas férias ao meu blog. Não resisti contudo a “botar” palavra na polémica criada pelo nosso José Nobel.

Numa manobra de marketing à velha maneira do departamento de agitação e propaganda de qualquer partido comunista mais ortodoxo, mas orientadada para objectivos bem capitalistas, o nosso José Saramago quando escreve um novo livro, voa do seu refúgio em Lazarote e faz declarações quase sempre polémicas normalmente sobre a igreja.

Talvez quem sabe, à espera que o Vaticano o transforme no Salman Rushdie do cristianismo, considerou a Bíblia “um manual de maus costumes onde está patente o que existe de pior na humanidade”. Claro que o Vaticano nem tomou conhecimento quanto mais responder e o José teve de se contentar em ser perseguido apenas em Portugal. Acho estranho que até hoje José Saramago nunca tenha comentado ou escrito sobre as ideias políticas que sempre o orientaram. Talvez se o tivesse feito o novo livro se chamasse em vez de Caim, Estaline teria também traição e carnificina em quantidade suficiente.

Outro dos aspectos que eu acho interessante neste homem é a luta contra Deus que ele como ateu defende que não existe. Ele tem que fazer como certas pessoas e assumir-se. Aceitar que orientou a sua vida por ideias estéreis, essas sim que trouxeram ao de cima o lado pior da humanidade, e que está à procura de Deus através da única maneira que um materialista assumido como ele sabe fazer, no confronto.

Saudações

O Viajante

6 comentários:

lis disse...

Gostei muito do seu texto sobre essa ideia estapafúrdia do poeta e Nobel da Paz (?) Jose Saramago.
Penso que precisava de um tema polemico pra que seu livro nao passasse despercebido.É de uma idiotia sem fim.
Saramago parece nutrir uma simpatia por si proprio e segundos alguns comentaristas anda "cansado e amargo",nao merece ser mais festejado.
Li um artigo onde bate boca com outro conterraneo seu o escritor e poeta Miguel S Tavares que abriu fogo contra ele dizendo que só defende Portugal porque nao paga impostos.Enfim , sou brasileira , gosto dos portugueses, tenho muitos amigos aí, e achei de muito mau gosto esse livro intitulado Caim ...
Desculpe o comentário longo.
Obrigada, e boa semana

Carla O. disse...

Já sabes que gostei bastante deste teu comentárioa esta recente polémica :) Até porque o que dizes faz todo o sentido (acho eu).
Bjs

Vânia Vidal disse...

Adorei!! José Nobel...rsrsrs
bjs
Vânia

CAMISOLA PRETA disse...

Welcome back stranger! Ja estavamos a sentir a sua falta...
Kisses,

Espaço do João disse...

Mreu caoamigi.
Se me pemite, estou completamente de acordo com suas palavras. O sr. Saramago, esquece-se com facilidade do seu triste passado. Comunista como é, a mim nada me espanta. Para muito boa gente que tem por hábito o esquecimento ou então não viveu o tempo do PREC,certamente adora Saramago. Esse Lord, quando foi director adjuntodo D.Notícias teve um raio de (lucidez) saneando nada mais nada menos do que 24 jornalistas que não perfilhavam a ideia do Marx. Na altura foi um herói, mas como dizia o general Petain vale mais um rato vivo que um herói morto. Saramago do meu bolso nunca levou um cêntimo, nem levará, pois comunista que se presa, vestir casaca com abas de grilo e ir ao beija mão da rainha, parece-me bem que não era a teoria de Marx, nem de Lenineque tanto defendia. Quando se é um país mais velho que a Espanha, combatemos Castela, queria ou pretendia esse senhor que fossemos hibéricos com capital em Madrid.Que grande patriota, melhor seria construir uma muralha ávolta de Lanzarote e, deixá-lo por lá ficar seus restos mortais.Isto que se passa com Saramago, passa-se com toda a corja comunista e seus tentaculares. Receba um abraço e as minhas desculpas pela intromissão no seu espaço.

Marise Catrine disse...

Querido viajante,

A mim não me pareceu mais do que publicidade fácil e imediata. E resultou!

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